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SoftBank e ARK buscam investimento em fundo da Tether

A Tether, conhecida por ser a maior emissora de stablecoin do mundo, está chamando a atenção no mercado. Recentemente, ficou sabendo que duas grandes empresas de investimento, a SoftBank e a ARK Investment Management, estão de olho em um possível apoio financeiro à companhia. A ideia é que a Tether possa vender cerca de 3% do seu patrimônio, o que poderia gerar até 20 bilhões de dólares!

Se esse plano der certo, a Tether poderá ser avaliada em até 500 bilhões de dólares, colocando-a entre as empresas mais valiosas do planeta. Para você ter uma noção, a OpenAI, que desenvolve o famoso ChatGPT, também está buscando investimentos com uma avaliação similar.

O CEO da Tether, Paolo Ardoino, informou que a empresa está em busca de investidores importantes, mas ainda não revelou muitos detalhes sobre quem são esses potenciais parceiros. Além disso, ele deixou claro que a Tether está pensando em expandir seus negócios para novas áreas, como energia e mídia.

O que torna a Tether tão atrativa no setor de stablecoins? O sucesso dela reflete uma demanda crescente por esses ativos, que foram inicialmente uma ferramenta para traders, mas agora se tornaram essenciais no mundo das finanças. Um exemplo disso é a nova Lei GENIUS, aprovada nos EUA, que prioriza as stablecoins e reforça o papel do dólar no cenário financeiro global.

A Tether opera principalmente por meio do USDT, sua popular stablecoin, que possui uma capitalização de mercado de cerca de 173,6 bilhões de dólares. E o melhor: sua oferta circulante não para de crescer.

A enorme lucratividade da Tether e a necessidade de diversificação

A Tether se destacou entre as empresas de criptomoedas não apenas pela liderança no mercado, mas também pela sua incrível lucratividade. No segundo trimestre de 2025, a empresa reportou um lucro líquido de 4,9 bilhões de dólares, um aumento de 277% em relação ao ano anterior. Essa cifra impressionante é impulsionada em grande parte pelas vastas quantidades de títulos do Tesouro dos EUA e, mais recentemente, por sua reserva crescente de Bitcoin.

O modelo de negócio da Tether gira em torno da emissão do USDT. Basicamente, quando um usuário deposita dinheiro, a empresa cria novos USDT e investe as reservas em ativos que geram rendimento. A maior parte desse capital vai para títulos do Tesouro de curto prazo, que são considerados seguros, oferecendo um retorno estável.

Com as taxas de juros subindo desde 2022, a Tether viu seus lucros aumentarem. O aumento nas taxas elevou os rendimentos dos títulos do Tesouro, que agora oferecem um retorno sólido e permitem à companhia manter alta liquidez.

Mas, mesmo com as taxas ainda elevadas, os rendimentos dos títulos de três meses estão caindo em relação aos seus picos. Isso faz com que a Tether comece a pensar em diversificar suas fontes de renda, evitando depender apenas dos juros dos títulos.

Além dos ganhos com juros, a Tether também está lucrando com empréstimos garantidos, aumentando ainda mais sua rentabilidade. Apesar do sucesso, a empresa não se acomoda e busca explorar novos horizontes. Recentemente, Ardoino indicou que a Tether tem planos de entrar em setores como infraestrutura e produção de energia.

Não para por aí! Em 2024, a Tether já realizava seu primeiro investimento em criptomoedas, apoiando a Arcanum Capital. Isso mostra que a empresa está de olho no futuro e em novas oportunidades para crescer ainda mais.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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